Muitos deixam para trocar as cordas da raquete quando elas quebram, mas saiba que é necessário muito mais cuidado do que se imagina.

Você já parou para pensar qual seria o momento exato de trocar as cordas da raquete? Isso é algo que raramente passa pela cabeça dos tenistas amadores, que, na maioria das vezes, esperam os filamentos quebrarem para encordoar novamente. Já com profissionais a história é bem diferente. No circuito profissional é muito difícil ver alguém estourar a corda durante um jogo e existe um motivo para isso.

O encordoamento é uma arte e exige muita precisão tanto da máquina, quanto do encordoador. Trocar as cordas da raquete e a manutenção das cordas merece cuidados que se iniciam a partir da armazenagem (elas não podem ficar em condições de extremo calor ou umidade, por exemplo). Uma vez bem colocadas sob tensão, as cordas sofrem influências naturais como dia – noite, frio – calor, etc, o que as fazem expandir e retrair, ou seja, a corda vai ressecando e perdendo tensão.

A luta entre a raquete e as cordas da raquete!

É na hora do encordoamento que a raquete sofre o maior estresse. Ela está sendo puxada de um lado para o outro e milimetricamente mudando de forma e tamanho. Depois disso, inicia-se uma batalha de forças entre a raquete e a própria corda, em que o objetivo maior do aro da raquete é voltar a seu estado de repouso, sem ser pressionado em lugar algum, e a meta da corda é evitar que isso aconteça, mantendo a tensão instalada e o formato novo, normalmente menor do que o momento “relaxado” da raquete.

Muitos estudos mostram que a maior perda de tensão ocorre logo nas primeiras 24 horas depois de trocar as cordas da raquete, mesmo quando não é utilizada em jogo. Depois disso, há uma interrupção da perda, que é retomada quando em uso. Sendo assim, os profissionais vão para a quadra com muitas raquetes e alguns exigem que suas raquetes sejam encordoadas o mais próximo possível do horário de sua partida.

Regra das 20 horas

Para tenistas amadores, existe uma regra para identificar a hora de trocar as cordas da raquete. Essa regra consiste em monitorar seus jogos, somando a quantidade de horas que este encordoamento está sofrendo. Deve-se contabilizar 20 horas de jogo, pois, depois desse intervalo, a corda praticamente não contém mais elasticidade, ou seja, a raquete venceu a batalha e voltou a seu estado de repouso.

Com ou sem Spin?

Caso você não jogue muito topspin e intensidade, você pode usar as cordas mais macias e gostosas do mercado. Você encordoará sua raquete, utilizará por cerca de 20 horas de jogo e, levando em consideração um tenista que joga três vezes por semana, só teria que trocar de corda em, no máximo, 10 semanas.

Já se você joga com muito topspin, o mais indicado seria utilizar um encordoamento híbrido e buscar um especialista para lhe fornecer a receita correta de acordo com seu estilo, para um melhor custo-benefício e também pensando na prevenção de lesões.

Agora que você já sabe quando trocar as cordas da raquete, chegou a hora de correr para as quadras. Aqui na VtennisTeam você encontra o maior e melhor complexo esportivo, voltado para Tênis e Beach Tennis da região!

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